quinta-feira, 5 de novembro de 2009

E Se?




“Se eu tivesse a opção de esquecer os fatos do passado, ainda assim não o faria, por mais doloridos que estivessem cravados na minha memória; De nada me arrependo nessa vida. Prefiro me arrepender do que não fiz do que já foi feito. Afinal, é com as experiências (boas e ruins) que aprendemos e crescemos. E apagá-las da memória seria correr o risco de repetir os mesmos erros” Brilho eterno de uma mente sem lembranças

Dizem que arrependimento pode matar e que não vale a pena pensar no passado porque o que passou já não volta, que nada podemos fazer sobre isso.


Enfim, só porque Einstein postulou que era impossível não temos todos de acreditar nisso. Esse senhor até que era espertinho e tal mas não era engenheiro do universo e pode ter se enganado numa casa decimal.


Seja como for, até alguém tirar isso a limpo, para o bem da nossa saúde mental não é grande ideia andar sempre a matutar no que poderíamos ter feito de um modo diferente.


Não o fizemos, não quisemos, não pudemos ou não conseguimos.


E como tantos e tantos filmes e livros disseram e mostraram, qualquer alteração atirar-nos-ia provavelmente para uma realidade alternativa(maluca) em que tudo poderia ser radicalmente diferente, graças a uma cascata imprevisível de acontecimentos inter-relacionados, para pior ou para melhor (geralmente para pior).


Mesmo com tudo isto, não consigo deixar de pensar, sem querer cair num arrependimento estúpido de descontentamento com o que tenho e sou agora, sei que faria imensas coisas de um modo diferente.


Não para me ter poupado a sofrimentos ou para procurar algo que não tenho agora (isso faz parte do processo) mas para não desperdiçar algumas oportunidades que passaram em detrimento de outras coisas que tiveram o seu peso e importância mas que, aprendida a lição, não valeriam a pena voltar a viver (algumas nem uma vez quanto mais duas) pois o conhecimento e a experiência já estariam incorporados e assim teria mais tempo para outras coisas que não vivi ou conheci.


O clássico "se eu soubesse ontem o que sei hoje..."


Claro que certas coisas teriam sempre de acontecer, vez após vez, pelo que representaram, pelo que fizeram pela (de)formação do que sou, pelo papel (higienico ou não) que desempenharam e pelo que quero que continuem a ser no momento presente.


Já outras claramente não valeram todos aqueles grãos de areia da ampulheta (e, no entanto, provavelmente - quase certamente - umas não existiriam sem as outras).


Enfim, faz tudo parte da vidinha, por isso deixa-me cá aproveitar bem a minha enquanto posso porque há muita coisa para viver e meu rádio não toca sempre a mesma musica pela manhã!

1 comentários:

Anônimo disse...

Agora deu pra filosofar????

Te amo....

Bjus

 


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